Todos os anos, de 1 de setembro a 4 de outubro, a família cristã une-se para a celebração mundial de oração e ação com vista à proteção da nossa casa comum. É uma época especial em que celebramos Deus como Criador e reconhecemos a Criação como ato divino contínuo, que nos chama como colaboradores a amar e cuidar do dom de tudo aquilo que é criado. Como seguidores e seguidoras de Cristo em todo o mundo, compartilhamos um chamamento comum pelo cuidado da Criação. Somos cocriaturas e parte de tudo o que Deus fez. O nosso bem-estar está interligado com o bem-estar da Terra.
Alegramo-nos com esta oportunidade de proteger a nossa casa comum e todos os seres que a partilham. Este ano, o tema para este tempo é «Ter esperança e agir com a Criação».
No meio da tripla crise planetária composta pelas mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição, muitos estão a começar a desesperar e sofrer de ansiedade climática. Como pessoas de fé, somos chamados a fortalecer a esperança inspirada pela nossa fé, a esperança da ressurreição. Não é uma esperança sem ação, mas uma esperança encarnada em ações concretas de oração e pregação, serviço e solidariedade.
Neste ano, particularmente, também unimos as nossas vozes cristãs a uma iniciativa de mobilização conjunta para apoiar o Tratado de não proliferação de combustíveis fósseis, que exige a paralisação de novos projetos de combustíveis fósseis.
Convite dos líderes religiosos à participação no Tempo da Criação
Caras Irmãs e Irmãos em Cristo,
O Tempo da Criação é a celebração cristã anual de oração e de resposta conjunta ao clamor da Criação: a família ecuménica em todo o mundo une-se para ouvir e cuidar de nossa casa comum, o Oikos de Deus.
O período de “celebração” do Tempo da Criação começa a 1 de setembro, Festa da Criação, e termina em 4 de outubro, Festa de São Francisco de Assis, padroeiro da ecologia, amado por muitas denominações cristãs. Este ano unir-nos-emos em torno do tema «Ter esperança e agir com a Criação» e o símbolo «As primícias da esperança», inspirado em Romanos 8,19-25.
Os líderes religiosos de todo o mundo prepararam um convite especial para que possa, juntamente com a sua comunidade, participar deste Tempo. Pode visualizá-lo aqui.
Muitas pessoas também compartilharam as suas reflexões para inspirarem a nossa família ecuménica nesta jornada, à medida que pessoas cristãs de todos os lugares se preparam para testemunhar a esperança e a ação, trabalhando em conjunto com e pela Criação.
Como afirmação poderosa da importância deste período ecuménico de oração e ação pela Criação, aqui estão as palavras dos líderes religiosos da nossa família cristã, a convocar-nos para este período especial:
- «Por muito que se tente negá-los, escondê-los, dissimulá-los ou relativizá-los, os sinais da mudança climática impõem-se-nos de forma cada vez mais evidente. Ninguém pode ignorar que, nos últimos anos, temos assistido a fenómenos extremos, a períodos frequentes de calor anormal, seca e outros gemidos da terra que são apenas algumas expressões palpáveis de uma doença silenciosa que nos afeta a todos. [...] Convido cada um a acompanhar este percurso de reconciliação com o mundo que nos alberga e a enriquecê-lo» – Sua Santidade o Papa Francisco, Bispo de Roma, Igreja Católica Romana.
- «Foi há 35 anos que o nosso venerável antecessor, o falecido Patriarca Ecuménico Demétrios, lançou a primeira encíclica que convidava todas as pessoas de boa vontade a celebrarem o dia 1 de setembro como um dia especial de oração pela preservação do ambiente natural. [...] Hoje, em todo o planeta, numerosas igrejas cristãs e os seus fiéis reconhecem esta celebração como o Dia Mundial de Oração pela Criação ou a Festa da Criação. Este sentido de convicção ecuménica e unidade cristã é fundamental, não só porque nosso Senhor nos ordenou que "sejamos um" (João 17,21), mas também porque não podemos e não devemos esperar enfrentar as mudanças climáticas sem trabalharmos em estreita colaboração uns com os outros. Como afirmamos repetidamente, "estamos todos no mesmo barco". O cuidado da criação é um mandato e uma responsabilidade coletiva» – Sua Santidade o Patriarca Ecuménico Bartolomeu, Santa Igreja Ortodoxa.
- «Diante da crise climática, proteger a Criação de Deus é um imperativo espiritual para os cristãos em toda a Igreja global. O Tempo da Criação inspirou-nos a unirmo-nos para orar e agir – para salvaguardarmos, sustentarmos e renovarmos a vida da Terra. É por isso que, inspirada pela liderança da Igreja Ortodoxa, a Comunhão Anglicana apoia com entusiasmo este período ecuménico. Convido os anglicanos de todo o mundo a orar pela unidade da Igreja, enquanto seguimos o chamamento de Cristo a protegermos e renovarmos o que Deus nos confiou» – Reverendíssimo Justin Welby, Arcebispo de Cantuária, Comunhão Anglicana.
- «Na nossa 13ª Assembleia Geral, em Cracóvia (em setembro de 2023), a Federação Luterana Mundial afirmou que, como igrejas em contínua reforma, somos chamadas a trabalhar pela paz no mundo: entre as pessoas, entre os países e com toda a criação. O aumento implacável das temperaturas globais globais significou a perda de biodiversidade, de vidas, de meios de subsistência e de comunidades inteiras. A criação grita em sofrimento. Reconhecemos o apelo urgente à ação e reconhecemos que só lhe podemos responder fundados na fé. O Tempo da Criação é uma fonte de força e comunhão que nos incentiva a verdadeiramente "ter esperança e agir com a Criação"» – Rev.da Dr.ª Anne Burghardt, Secretária Geral da Federação Luterana Mundial.
- «O Conselho Metodista Mundial, em 2016, elogiou a iniciativa de se celebrar um "Tempo da Criação" de 1 de setembro a 4 de outubro, observado pela primeira vez pelo Patriarcado Ecuménico, agora acolhido por cristãos preocupados em todo o mundo. Este é o momento de confessarmos que somos filhas e filhos pródigos que voltam para casa depois de uma devastação tão longa do céu e da terra. O nosso regresso ecológico é o nosso “caminhar juntos” (syn-hodos) com a Mãe Terra pela intercessão do Espírito Santo. Entramos num novo kairós da primavera ecuménica de renovação da Igreja Sinodal, antecipando, na medida do possível, a lógica dos novos céus e da nova terra para os quais caminhamos. Celebremos com São Paulo o papel de parteira do Espírito através da tríplice sequência "cosmoteândrica" do santo gemido da criação como Mãe Terra, do Espírito como parteira e dos crentes como filhos adotivos de Deus!» – Rev. Dr. Jong Chun J.C. Park, Presidente do Conselho Metodista Mundial.
- «As mudanças climáticas e os desastres naturais já pairam sobre nós. O planeta está em apuros e "a criação geme", como nos lembra o Apóstolo Paulo em Romanos 8. No meio disso tudo, somos chamados a ser administradores e cidadãos responsáveis que cuidamos da terra que pertence ao Senhor e a sustentamos. Isto é a esperança em ação, enquanto oramos e ansiamos por um mundo melhor e mais seguro para todas as pessoas e para a criação. Cada um de nós precisa fazer a sua parte para cuidar dela» – Rev. Prof. Dr. Jerry Pillay, Secretário Geral, Conselho Mundial de Igrejas.
- «Não devemos dececionar o Criador estragando a sua criação, criação que Ele nos confiou desde o princípio dos tempos e continua a proteger de nós mesmos. Nalguns lugares precisamos dizer "Basta" aos danos que estamos a infligir propositalmente à criação, cegos pela nossa ganância e desejo de lucro. Conscientes da gravidade da questão, deveríamos erguer a nossa voz numa tentativa incansável de difundir essa consciência e de a fazer tomar parte da cultura diária e do padrão de comportamento dos indivíduos, bem como das empresas. Uma mudança de paradigma é extremamente necessária» – Prof. Michel Abs, Secretário Geral, Conselho de Igrejas do Oriente Médio.
- «Devemos abandonar os combustíveis fósseis e migrar para as energias renováveis de uma forma justa e organizada. A nossa fé convida-nos a apoiar as comunidades vulneráveis que são mais afetadas pela crise climática» – Rudelmar Bueno de Faria, Secretário Geral, ACT Alliance.
- «O Patriarcado Ecumênico lançou pela primeira vez um dia de oração pela criação em 1989. Desde então, o Patriarca Ecuménico Bartolomeu tem defendido com paixão e paciência a proteção da criação, fazendo ecoar o "profundo anseio" desta última e a "esperança paciente" da humanidade (Romanos 8,19-25). Escutar e responder ao grito da criação já não é um luxo, uma tendência ou uma agenda. É essencial para a sustentabilidade do nosso planeta e a prosperidade dos seus habitantes» – Rev. Dr. John Chryssavgis, Diretor Executivo, Instituto Ecuménico Huffington – Escola Ortodoxa Grega de Teologia Santa Cruz, Hellenic College.
- «O Tempo da Criação é uma ótima maneira de a sua Igreja se comprometer no cuidado do mundo criado por Deus. Inscreva-se. Aproveite ao máximo os recursos. E vamos adorar e agir, porque juntos podemos fazer a diferença» – Dr.ª Ruth Valerio, Diretora Global de Defesa de Direitos e Influência, Tearfund.
- «Neste Tempo da Criação, exorto todas as pessoas cristãs em todos os lugares a tomarem medidas práticas, cuidando do meio ambiente, conservando os recursos naturais e promovendo a sustentabilidade para proteger a Terra. Apelo a todos os cristãos e cristãs para que participem deste Tempo da Criação, trabalhando com uma esperança renovada, pois a Criação aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus» – Seth Appiah-Kubi, Diretor Nacional, A Rocha Gana.
Cuidar da nossa casa comum não é apenas uma causa ambientalista ou tecnocrática, mas uma visão mais holística, integral, humana e espiritual, e uma questão de ecologia integral. Através da oração, da mobilização prática e de ações sustentáveis, este Tempo da Criação de 2024 pode renovar profeticamente a nossa unidade ecuménica e o cuidado com a nossa casa comum. Convidamo-lo a participar deste período especial e a juntar-se a este poderoso movimento para produzir as primícias da esperança.
Que possamos caminhar juntos e juntas, em comunhão como Povo de Deus, para honrar o nosso chamamento cristão a cuidar da Criação de Deus!
Membros do Comité Consultivo do Tempo da Criação
Tema e símbolo do Tempo da Criação de 2024
Em cada ano, o Comité Diretivo Ecuménico do Tempo da Criação propõe um tema para o Tempo da Criação.
O tema para 2024 é «Ter esperança e agir com a Criação» e o símbolo é «As primícias da esperança», inspirado em Romanos 8,19-25.
Uma observação especial sobre o tema deste ano resulta da de decisão de grafarmos "Criação" com inicial maiúscula por vários motivos. O nosso tema enfatiza que a Criação não é um objeto criado para uso humano, mas sim um sujeito com que somos chamados a nos relacionarmos e a colaborarmos como semelhantes. Ao escrever Criação com "C" maiúsculo, referimo-nos tanto à ordem criada como ao mistério do contínuo ato da criação de Deus. Reconhecemos toda a ordem criada ou todo o cosmos, incluindo todas as partes vivas e não vivas da Criação de Deus, mostrando o nosso respeito teológico, a reverência, a responsabilidade e a interdependência com o mundo natural.
Oferecemos nesta seção [...] os fundamentos teológicos do tema e o símbolo deste ano. Também pode encontrar na Adenda 3 [do Guião] alguns pontos de discussão para refletir mais sobre eles.
Esta imagem bíblica retrata a Terra como uma Mãe que geme como num parto. Os tempos que vivemos mostram que não nos relacionamos com a Terra como uma dádiva do nosso Criador, mas sim como um recurso a ser utilizado. São Francisco de Assis compreendeu isso quando se referiu à Terra como nossa irmã e nossa mãe no seu Cântico das Criaturas. Como poderá a Mãe Terra cuidar de nós se não cuidarmos dela? A Criação geme por causa do nosso egoísmo e das nossas ações insustentáveis que a prejudicam.
Juntamente com a nossa Irmã, a Mãe Terra, criaturas de todos os tipos, incluindo os seres humanos, gritam por causa das nossas ações destrutivas que causam a crise climática, a perda de biodiversidade e o sofrimento humano, bem como o sofrimento da Criação. E, no entanto, há esperança e expectativa de um futuro melhor. Ter esperança, no contexto bíblico, não significa ficar parado e quieto mas sim gemer, chorar e lutar ativamente por uma nova vida no meio das lutas. Assim como no parto, passamos por um período de dor intensa, mas uma nova vida está a surgir.
A Criação espera com impaciência a revelação dos filhos de Deus (Romanos 8,19)
A Criação e todos nós somos chamados a adorar o Criador, trabalhando juntos por um futuro de esperança e ação ativas. Só quando trabalhamos juntos e unidos à Criação é que as primícias da esperança podem nascer. A teologia paulina recorda-nos que tanto a Criação como a humanidade são concebidas desde o princípio em Cristo e, portanto, são confiadas uma à outra.
A Criação espera com impaciência a revelação dos filhos de Deus! Os filhos de Deus são aqueles que erguem as mãos ao Criador, reconhecendo-se como criaturas humildes, para louvarem e respeitarem Deus e, ao mesmo tempo, para amarem e respeitarem o dom da Criação de Deus, cuidar dela, aprender com ela. A Criação não foi dada à humanidade para ser usada e abusada; pelo contrário, a humanidade foi criada para fazer parte da Criação. Mais do que uma casa comum, a Criação é também uma família cósmica que nos chama a agir com responsabilidade. É assim que os filhos de Deus têm uma vocação intrínseca e um papel importante a desempenhar na manifestação do reino da justiça (cf. Rm 8,19).
Primícias da esperança (Romanos 8,23-25)
A esperança é um instrumento que nos permite superar a lei natural da decadência. Ela é-nos dada por Deus como proteção e salvaguarda contra a futilidade. Somente através da esperança podemos realizar o dom da liberdade em plenitude. Liberdade de agir não apenas para alcançar prazer e prosperidade, mas para alcançar o estádio em que somos livres e responsáveis. A liberdade e a responsabilidade permitem-nos tornar o mundo um lugar melhor.
Agimos por um futuro melhor porque sabemos que Cristo venceu a morte causada pelos nossos pecados. Há muita dor na Terra por causa das nossas falhas. Os nossos pecados estruturais e ecológicos infligem dor à Terra e a todas as criaturas, também a nós mesmos. Sabemos que causamos muitos danos à Criação e ao mundo em que vivemos, por causa da nossa negligência, da nossa ignorância, mas também – em muitos casos – por causa do nosso desejo insaciável de satisfazer sonhos egoístas e irrealistas (cf. Rm 8,22).
Há uma frase comumente atribuída a Santo Agostinho que diz: «A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação ensina-nos a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las». Ao testemunharmos os gritos e sofrimentos da Terra e de todas as criaturas, deixemos que a indignação sagrada nos conduza em direção à coragem de termos esperança e sermos ativos pela justiça. Acreditamos que a encarnação do Filho de Deus nos oferece a orientação que nos permite enfrentar o mundo conturbado. Deus está connosco nos esforços para respondermos aos desafios do mundo em que vivemos (cf. Rm 8,23).
Existem diferentes formas de esperança. No entanto, a esperança não é apenas otimismo. Não é uma ilusão utópica. Não está à espera de um milagre mágico. A esperança é a confiança de que a nossa ação faz sentido, mesmo que os seus resultados não sejam imediatamente visíveis (cf. Rm 8,24). A esperança não age sozinha. Anteriormente, na sua Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo explicou a estreita relação da esperança com o processo de crescimento: «a perseverança produz a fidelidade provada, e a fidelidade provada produz esperança» (Rm 5,4). A paciência e a perseverança são íntimas da esperança. Estas são qualidades que levam à esperança.
Sabemos o quanto é urgente tomar atitudes ousadas para conter as crises climática e ecológica, e também sabemos que a conversão ecológica é um processo lento, já que os seres humanos resistem a mudar as suas mentalidades, os seus corações e os seus modos de vida. Às vezes não sabemos que tipo de atitude devemos tomar. À medida que a nossa vida caminha, todos os dias vamos tendo novas ideias e inspirações para encontrarmos um melhor equilíbrio entre a urgência e os ritmos lentos das mudanças duradouras. Podemos não compreender plenamente tudo o que acontece, podemos não compreender os caminhos de Deus, mas somos chamados a confiar e avançar com ações concretas e sustentadas, seguindo o exemplo de Cristo, o Redentor de todo o Cosmos (cf. Rm 8, 25).
Em algumas línguas, a tradução da passagem paulina exprime que a esperança não é uma espera passiva, mas uma esperança ativa (cf. Rm 8,20-21). Há muito que podemos aprender com outras culturas e países sobre como ter esperança e agir em conjunto com a Criação. A esperança deve ser entendida ativamente para não cair na armadilha da positividade superficial. Em francês existem duas maneiras diferentes de falar desta noção: espoir, que evoca a atitude de espera, e espérance, que expressa a esperança ativa na luz de Deus. A mesma nuance aparece na língua árabe, que distingue entre amal (لما ) e raja’ (ءاجر), mostrando como há muito para refletir sobre o que significa falarmos de "esperança".
Oração do Tempo da Criação 2024
Deus Uno e Trino, Criador de tudo,
Nós vos louvamos pela vossa bondade, visível em toda a diversidade que criastes, fazendo de nós uma família cósmica que vive numa casa comum. Pela Terra que criastes, recebemos amor e alimento, abrigo e proteção.
Confessamos que não nos relacionamos com a Terra como um dom maternal recebido de vós, nosso Criador. O nosso egoísmo, a ganância, a negligência e o abuso causaram a crise climática, a perda de biodiversidade, o sofrimento humano e também o sofrimento de todas as criaturas nossas irmãs. Confessamos que não conseguimos ouvir os gritos da Terra, os gritos de todas as criaturas e os gemidos do Espírito de esperança e justiça que vive dentro de nós.
Que o vosso Espírito Criador nos ajude nas nossas fraquezas, para que possamos conhecer o poder redentor de Cristo e a esperança que nele se encontra. Que os gemidos do Espírito façam nascer em nós a disponibilidade para vos servirmos fielmente, para que possamos escutar e cuidar da Criação, para esperarmos e agirmos juntamente com ela, para que floresçam as primícias da esperança.
Deus Amoroso e Criador, nós vos pedimos que nos torneis sensíveis a esses gemidos e nos façais ter a mesma compaixão de Jesus, o Senhor redentor. Concedei-nos uma nova visão do nosso relacionamento com a Terra e uns com os outros, como criaturas feitas à vossa imagem.
Em nome daquele que veio proclamar a boa-nova a toda a Criação, Jesus Cristo.
Amém