27/01/2020

Celebração ecuménica no Porto no âmbito da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

A 24 de janeiro de 2020, às 21 horas, realizou-se a Celebração Ecuménica do Porto, no âmbito da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. A notícia seguinte e as fotos que a acompanham provêm do semanário diocesano Voz Portucalense.

Decorreu na passada sexta-feira, 24 de janeiro, na Igreja Metodista do Mirante, uma Celebração Ecuménica com a presença dos hierarcas das Igrejas Cristãs do Porto. Um momento de oração organizado pela Comissão Ecuménica do Porto por ocasião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (18-25 jan). A Comissão Ecuménica do Porto é constituída pela Igreja Católica, Igreja Lusitana de Comunhão Anglicana, Igreja Anglicana, Igreja Metodista, Igreja Evangélica Luterana Alemã do Porto, Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Moscovo e Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Constantinopla.
A Igreja Metodista do Mirante, situada na Praça Coronel Pacheco, bem no centro da cidade do Porto, foi pequena para o número de participantes neste encontro de oração. Um encontro que foi precedido no domingo, 19 de janeiro, por uma oração especial conjunta, vivida em cada comunidade, afirmando a unidade dos cristãos do Porto contra o grave problema da violência doméstica. A isso se referiu D. Manuel Linda na homilia que proferiu na celebração ecuménica aproveitando para apontar duas hipóteses de temáticas sociais que podem ser objeto de uma declaração pública das Igrejas Cristã do Porto no futuro: a realidade dos sem-abrigo e a solidão.
Na sua homilia, o bispo do Porto, partindo da Leitura dos Atos dos Apóstolos proposta na oração, salientou que a “humanidade não controla a Natureza” e que não obstante a confiança na tecnologia, não é isso que que salva a humanidade, mas sim Jesus Cristo.
D. Manuel Linda referiu ainda que o exemplo de S. Paulo na leitura proclamada demonstra que “no meio do medo há luz e esperança”. E a religião deve trazer ao mundo essa “palavra de esperança” – afirmou. E num mundo onde aumenta a solidão, também entre os jovens – assinalou o bispo do Porto – é essencial abrir o coração para receber e dar, como fizeram os náufragos do texto dos Atos dos Apóstolos.
RS